sábado, 28 de setembro de 2013

Doença do Carrapato - Erliquiose Canina

A Erliquiose canina está entre as mais graves doenças infecciosas que acometem os cães! Vamos entender mais sobre ela e ficar atento aos seus sinais.


Como os cães adquirem a Erliquiose???

O principal mecanismo de transmissão da Erliquiose é através da picada do carrapato contaminado. O carrapato, Riphicephallus sanguineus, ao picar um animal contaminado ingere uma "espécie de bactéria", a Ehrlichia sp, e/ou o Anaplasma platys; quando ele pica outro cão inocula a secreção salivar infectada nesse cão que anteriormente estava saudável.



Como ocorre a doença???

A "bactéria" transmitida pelo carrapato parasita as células do sangue dos cães e as destrói. A partir daí a doença pode apresentar 3 fases: aguda, assintomática e crônica. 


  • Fase Aguda: Nessa fase a doença circula pelo organismo do animal atingindo diversos órgãos como por exemplo: fígado e baço, podendo causar aumento desses órgãos. Os sinais clínicos mais comumente apresentados são: a falta de apetite (anorexia), tristeza (depressão), perda de peso, febre, anemia, e algumas vezes sangramentos;
  • Fase Assintomática: como o próprio nome diz nessa fase o animal não apresenta sintomas claros da doença, mas isso só ocorre se ele estiver bem imunologicamente falando. O animal pode permanecer com a doença por longos períodos. Quando o sistema imunológico estiver deficiente ou quando o animal for novamente parasitado por carrapatos a doença pode se reagudizar;
  • Fase Crônica: A doença atinge essa fase quando o sistema imunológico do animal não consegue debelar a infecção, e/ou quando o animal não é tratado adequadamente. Nessa fase ocorre uma anemia muito severa que debilita todo o organismo do animal, deixando-o susceptível a outras doenças. Muitas vezes nesses casos é necessário transfusão de sangue sucessivas, e os animais podem vir a óbito se não forem tratados rapidamente.

Como previnir???

A prevenção da contaminação dos animais por carrapatos é a melhor maneira de assegurar que o seu amigo de estimação não adquira a doença. É muito importante que saibamos que 90% dos carrapatos está no ambiente e não no animal, e por isso banhos sucessivos com carrapaticidas nos animais sem fazer o controle ambiental não é eficaz para debelar a infestação. Também é importante  lembrar que os produtos de banho são bastante tóxicos e que tem uma ação negativa nas células de defesa dos animais, deixando-os com a imunidade comprometida, facilitando a ação da bactéria no sangue. Além disso devemos fazer uso apenas de produtos com indicação para cães e não de produtos de uso em outras espécies, como de bovinos por exemplo.
Os produtos pour-on, aqueles óleos que são usados no dorso dos animais, são bastante seguros e eficazes e são uma das melhores alternativas para controle dos carrapatos nos animais, deixando os produtos de pulverização para o uso no ambiente.

A qualquer suspeita da doença e/ou casos de infestação procure um veterinário de sua confiança, só ele pode indicar os produtos adequados e garantir um tratamento eficaz.


Fonte de pesquisa: 

  • Botelho, M.C.S.N. Normalização das alterações clínicas e hematológicas em cães com Ehrlichiose submetidos ao tratamento com doxiciclina. Rio de Janeiro, 2010.
  • caofacil.com.br

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Toxoplasmose - A Doença dos Gatos

A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre tanto no homem, como em animais de companhia, de produção e silvestres. OToxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos, e taquizoítos. É na primeira forma – oocistos - que os felinos têm sua participação.
O  Mito Sobre o Gato
Apenas 1% dos gatinhos transmite a toxoplasmose e, para isso, eles precisam estar doentes e, principalmente, na fase de eliminação dos oocistos. O gatinho contrai o toxoplasma quando come carne crua ou mal passada ou, ainda, se ele comer insetos, ratos, lagartixas que contenham cistos do protozoário. É importante saber que adquirir toxoplasmose de gatos é muito raro e o animalzinho não é a principal fonte de transmissão.

Geralmente, o gato que contraiu toxoplasmose, irá eliminar os oocistos (“ovinhos” do toxoplasma) apenas uma única vez e por apenas 15 dias durante toda a sua vida. Esta eliminação ocorre 10 dias após o gatinho ter sido infectado. Para que você se contamine com o toxoplasma, você precisa comer a forma infectante, que nada mais são que os ovinhos germinados presentes nas fezes do gato contaminado. Ou seja, você precisa que as fezes do gato tenham contato com sua boca. E tem mais, as fezes do gato infectado precisam ter contato com sua boca depois de 48 horas que o gato tenha defecado, caso contrário, os “ovinhos não germinam” e o ciclo não se completa!

Apesar de gatos e outros felinos serem os hospedeiros definitivos (ou seja, somente neles haver a reprodução dos parasitos), menos de 1% da população felina participa da disseminação da doença. Eles só podem transmitir a toxoplasmose através de suas fezes, meio pelo qual expelem os oocistos (ovos) da toxoplasmose, provenientes da ingestão dos cistos que ficam no tecido de animais como ratos e pássaros.
Mesmo assim, estes oocistos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”. Este processo de esporulação só é possível se o oocisto permanecer exposto a temperaturas acima de 36ºC por no mínimo dois dias, quando então, se torna infectante. E o mais importante: para transmitir a toxoplasmose, este oocisto deve ser ingerido.
Portanto, o simples contato com o animal, com seu pelo, ou até mesmo com suas fezes “frescas” são insuficientes para levar a uma infecção por toxoplasmose- razão pela qual as infecções por contato direto com gatos excretando oocistos são extremamente improváveis.
Em geral, os gatos defecam e enterram suas fezes em terra fofa ou areia. A menos que o gato esteja doente, pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perianal. Isso se deve aos seus cuidadosos hábitos de limpeza.

Formas de transmissão

A via mais frequente da transmissão da toxoplasmose ocorre por meio da ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, ou ainda verduras mal lavadas, recém-colhidas em um pasto aberto. A infecção pela carne pode dar-se ainda pela manipulação da carne crua, ou contato com superfícies contaminadas de preparação de alimentos, facas e outros utensílios.
Os grupos populacionais mais expostos ao risco de infecção por Toxoplasma são as crianças de baixa idade e as pessoas que não apresentam sorologia positiva para toxoplasmose, principalmente quando manipulam carnes e produtos cárneos crus.

Saiba mais sobre a relação entre os gatos e a toxoplasmose


Essa informação equivocada, e infelizmente, já disseminada na sociedade, certamente configura um dos grandes motivos que acarretam em abandono, maus tratos e principalmente, o aumento do preconceito em relação aos felinos.Chamada por algumas pessoas pelo triste apelido de “Doença do Gato”, a toxoplasmose ainda é uma doença cercada de mitos quanto à sua infecção, principalmente quando se trata da participação dos gatos. Muitos permanecem com a crença de que a proximidade com felinos de origem desconhecida representa um alto risco para contração da toxoplasmose.

O fato, por exemplo, de a toxoplasmose trazer implicações sérias para o feto quando contraída durante a gravidez alimenta ainda mais reações negativas em relação a esses animais. Entretanto, o contato com os gatos - mesmo que sejam os principais hospedeiros da doença - representa ameaça praticamente nula de transmissão da toxoplasmose. 

Toxoplasmose nos gatos – sintomas?

Nos gatos, a doença é pouco frequente e os sintomas clínicos são, na maioria das vezes, inespecíficos e difíceis de identificar. Porém, quando infectados, eles podem apresentar depressão, anorexia (falta de apetite), febre, efusão peritoneal (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (pele mucosas amareladas) e dispnéia (falta de ar). É possível também haver alterações oculares, como uveítes, e, em fase mais avançada, sintomas neurológicos como convulsões, tremores e paralisias.
Cabe lembrar que estes sintomas da toxoplasmose aparecem com mais frequência em filhotes, idosos ou animais com sua imunidade comprometida.

Formas de prevenção da toxoplasmose

Para prevenir-se da infecção por toxoplasmose, são recomendadas ações simples, como:
  • Manter boa higiene e lavar as mãos depois de manipular aqueles alimentos crus;
  • Todos os utensílios e equipamentos que entram em contato com carne crua devem ser cuidadosamente lavados com água e sabão;
  • A medida preventiva mais importante consiste no cozimento adequado: os cistos morrem se a carne for inteiramente submetida a uma temperatura de 65ºC e mantida nessa temperatura durante 4 a 5 minutos;
  • A rotina de lavar as mãos antes de se alimentar deve ser adotada. Luvas devem ser utilizadas quando houver a necessidade de se trabalhar com terra ou areia, pois podem estar contaminadas com fezes de gatos;
  • Os gatos domésticos devem ser mantidos no interior de residências com o mínimo de contato com o meio externo, com alimentação controlada e a oferta de ração ou alimentos que sofreram tratamento térmico adequado;
  • As fezes dos gatos e o material de forração de seus leitos devem ser eliminados diariamente, antes que os oocistos tenham tempo de esporular;
  • Quando se utilizam caixas de areia para a defecação dos gatos, estas devem ser tratadas periodicamente com água fervendo, para destruir os oocistos eventualmente existentes;
    *Os gatinhos devem ser vermifugados e vacinados periodicamente;
    *Leve sempre seu gatinho ao veterinário;
  • Os tanques de areias para recreação de crianças devem ser cobertos quando não estão em uso, ou cercados de modo a impedir o acesso de gatos;
  • Combater vetores mecânicos (insetos, principalmente baratas), pois eles também são responsáveis pela contaminação de produtos de origem animal e vegetal.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Gripe Canina


Riscos de contrair a doença são maiores no inverno

Assim como ocorre com a gripe humana, os casos de Tosse dos Canis (traqueobronquite infecciosa canina) são mais frequentes com a chegada do inverno e as mudanças bruscas de temperatura.
Com a proximidade do inverno, os proprietários de cães devem ficar atentos, pois as baixas temperaturas registradas nesse período criam um ambiente favorável à manifestação da “gripe canina” ou “tosse dos canis”.
A “traqueobronquite infecciosa canina” é uma doença específica do sistema respiratório de cães, de manifestação aguda e extremamente contagiosa. Os causadores da “tosse dos canis” são o vírus da Parainfluenza, o Adenovírus Tipo 2 e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Tais agentes podem atuar sozinhos ou em conjunto.
Independentemente da faixa etária, os animais sadios, após o contato com cães doentes, ou por inalação de gotículas do ar que contenham pelo menos um dos agentes, podem desenvolver os sintomas e servir de fonte de infecção para outros animais.
Canis ou quaisquer outros locais com alta concentração de animais (como parques, exposições, entre outros)  proporcionam um ambiente para a disseminação da doença.
É possível, porém, que o animal seja infectado durante um simples passeio; basta que ele entre em contato com um animal doente. Por esse motivo hotéis para cães, por exemplo, têm se recusado a aceitar animais não vacinados contra a “traqueobronquite infecciosa canina”. 
Um dos principais sintomas da “gripe canina” é a presença de uma tosse, geralmente seca, forte e persistente que pode ser agravada após algum esforço físico, causando dificuldades respiratórias e ânsia de vômito. O sintoma pode persistir por alguns dias e, em certos casos, por até duas ou três semanas.
Os cães podem apresentar febre, secreção ocular, desânimo, falta de apetite e dificuldade respiratória, levando a perda de peso.
Os cães que apresentem os sintomas acima devem ser levados ao médico veterinário, para avaliação de suas condições e escolha do melhor tratamento.

Existem maneiras de se evitar

O médico veterinário é o único profissional apto a definir o melhor tratamento de um animal doente, dependendo do seu estado clínico no momento da consulta.
Para prevenir a “gripe canina”, são imprescindíveis a limpeza adequada do ambiente, e a vacinação. Evitar a exposição do animal às mudanças bruscas de temperatura e aos ambientes úmidos também ajuda a mantê-lo saudável.
Existem vacinas que auxiliam na proteção contra a “tosse dos canis”, a BronchiGuard® e a Bronchi-Shield III . A BronchiGuard® é uma vacina injetável, e por isso pode ser implementada facilmente em qualquer programa vacinal. A Bronchi-Shield III é uma vacina intranasal, composta pelos três agentes envolvidos na “tosse
dos canis”, e que dispensa o uso de agulhas. Além de ser indolor, é uma ótima alternativa quando procuramos por uma proteção rápida.
É fundamental proteger o animal precocemente, a partir dos dois meses de idade, antes que ele entre em contato com os agentes causadores da enfermidade. Em qualquer situação é recomendável consultar o médico veterinário sobre o esquema de vacinação ideal para manter o cão saudável.

©Copyright Fort Dodge Saúde Animal Ltda. Todos os direitos reservados. Material Produzido MAR/2013

POR QUE O GATO RONRONA?


O ronronar dos gatos é comparado ao sorriso dos humanos. Os gatos podem ronronar em muitas situações, desde experiências que proporcionam prazer, angústia, euforia, felicidade, medo, desejo de alguma coisa, até diante de uma enfermidade crônica. Os gatos aprendem este tipo de comunicação quando neonatos ao se comunicarem com a mãe. Existem muitas teorias que explicam a origem, incluindo vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta dos pulmões entre outras. Atualmente acredita-se que o ronronar é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe, esta vibração faz com que o gato libere endorfina, causando uma sensação instantânea de bem-estar.

Fonte: Folder da Agener União: Saúde dos Gatos, Fique de Olho.

sábado, 25 de agosto de 2012

Rotina de Ordenha Higiênica

Uma boa rotina de ordenha higiênica confere um leite limpo, não ácido, e mais saudável, vamos ver o passo a passo.
Retirar a sujeira seca com a mão e estimular a descida do leite.

Fazer o teste da caneca de fundo negro, aproveitando os três primeiros jatos de leite.

Observar se há grumos no leite de cada teto.

Fazer o pré-dipping com solução clorada ou iodada adequada para essa finalidade.

Esperar cerca de 30 segundos e secar com papel toalha.

Colocar a ordenhadeira ou ordenhar manualmente



Aplicar a solução de pós-dipping que pode ser a mesma do pré-dippind.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Perigos caseiros para Cães e Gatos

Da mesma maneira que os pais devem tornar uma casa segura para as crianças, os proprietários de cães e gatos devem tomar cuidados para evitar acidentes caseiros com seus animais. As dicas a seguir ajudarão a garantir que o animal de estimação possa desfrutar de uma vida feliz, longa e sem acidentes.


EM VOLTA DE CASA

  • Proteja janelas e varandas de forma a evitar quedas.
  • Cachorros e gatinhos gostam de mastigar quando os dentes estão nascendo, por isso, mantenha fios elétricos desligados ou protegidos. Há uma duas semanas atendemos um cachorrinho que roeu i fio do ventilador, sofreu um grande choque elétrico e ficou com sequelas irreparáveis.
  • Sacos plásticos são divertidos para brincar, mas podem asfixiar o seu animal.
NA GARAGEM

  • Antes de tirar o carro verifique onde está o seu animal de estimação, eles adoram ficar embaixo dos carros. Os gatinhos mais afoitos podem até entrar no motor do carro ou se esconder no eixo das rodas. Também chamo a atenção para os animais idosos, com mais de 7 anos, porque a audição vai diminuindo e agilidade também, já tivemos caso de atropelamento de cães por seus donos, porque os donos confiavam que ao ouvir o barulho do carro o cachorro sempre se levantava rapidamente e saia, mas o mesmo cachorro acabou sendo atropelado duas vezes na garagem de casa.
NA COZINHA, LAVANDERIA E BANHEIRO

  • Nunca deixe ferros elétricos ligados.
  • Alguns agentes químicos, como água sanitária ou amônia, devem ser guardados em lugares não acessíveis.
  • Mantenha fechada a tampa da máquina de lavar.
  • Mantenha fechada a tampa dos vasos sanitários.
  • Medicamentos, xampus, protetores solares e outros produtos de uso pessoal podem ser fatais para o animal de estimação. Não deixe em local acessível.
NO JARDIM

  • Algumas plantas de exterior podem ser venenosas para o animal de estimação. Ex. planta conhecida por "comigo ninguém pode", e a "espirradeira".
  • Mantenha o animal de estimação longe de jardins tratados recentemente com produtos químicos.
  • Cubra piscinas, tanques ou outros locais dessa natureza. O animal pode cair e não conseguir sair.
  
 Com esses cuidados poderemos dormir tranqüilos!!!!!!












Fonte de pesquisa: Revista VetNews, ano XIII, número 81, Mai/Jun 2006.

Por que os Cães têm medo de fogos de artifício?

Os cães têm uma capacidade auditiva bem maior que os humanos, por isso a explosão de fogos de artifício, comum durante os festejos juninos, é ouvida de forma bem mais intensa por eles que por nós. Isso acarreta reações que vão desde euforia a pavor. Por isso se seu cão já apresentou reações indesejáveis a festejos, coloque-o em um local mais tranquilo, onde a intensidade do barulho seja menor, ou procure seu veterinário ele pode prescrever calmantes leves como fitoterápicos, tratamentos com Florais de Bach, entre outras opções.


Esta é Teka, de Tamires e Ana.